e o silêncio das ondas paradas de encontro ás
rochas. O teu rosto dentro das minhas mãos.
Os meus dedos sobre os teus lábios e a ternura,
como o horizonte, debaixo dos meus dedos.
Os meus lábios a aproximarem-se dos teus lábios.
Os teus olhos entreabertos, os teus olhos e os
teus lábios a aproximarem-se dos meus lábios
a aproximarem-se dos teus lábios a aproximarem-se
dos meus lábios, teus lábios.
José Luís Peixoto
2 comentários:
poema muito bonito
É, na verdade, um belo poema. Merece ser pensado e repensado pois tem um significado, claro. Os meus agradecimentos ao autor do poema e à "publicadora" do mesmo neste blog.
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