Um mundo perfeito

Já vi e revi este filme há tantos anos. Ao ligar agora a tv, sou tentada a mais uma vez render-me a este filme. É, sem dúvida, um dos meus favoritos.

Em tudo que vi, encontrei Sophia

Liberdade

Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Tudo me é uma dansa em que procuro
A posição ideal,
Seguindo o fio dum sonhar obscuro
Onde invento o real.

À minha volta sinto naufragar
Tantos gestos perdidos
Mas a alma, dispersa nos sentidos,
Sobe os degraus do ar...

Sophia de Mello Breyner Andresen

Imagens de uma pausa muito saborosa : )

Um reflexo de Viana.
Olhos cheios de mar.
Uma Âncora para o sonho.
A sentir o solo espanhol.
E o céu povoado de fantasia.

O melhor da Cerveira medieval.

E o melhor do descanso.
Por tudo, fica o desejo de regressar sempre.

O vale era verde (1941)

Depois de As Vinhas da Ira (1940), vi hoje mais um grande filme de John Ford. Em As Vinhas da Ira, estão em destaque as alterações económicas e o modo como estas abalaram as camadas sociais mais desfavorecidas e as atiraram para o desemprego. Camadas que passaram a enfrentar uma realidade em que a escassez de emprego levava a uma exploração desumana por parte de quem tinha o poder. Em O Vale era Verde esta realidade também esta subjacente mas não é tão marcada, existindo uma maior amplitude de temas abordados. Os dois fazem-me deixar o cinema da actualidade, que em grande parte é desprovido de tudo aquilo que torna o cinema tão especial para mim, e buscar os tesouros do cinema mais antigo. E, apesar de ambos serem da década de 40 do século passado, não podiam ser mais actuais.

Praia da Costa Nova

A foto é antiga, mas a Costa é Nova e é sempre igual o prazer de caminhar na areia e ver o mar neste lugar tão especial. Com as suas casas de um colorido às riscas, sonho em ter uma casa igual com o mar como vizinho.

La Meglio Gioventu

É tão bom encontrar filmes como este. São seis horas de bom cinema que passam sem se notar. A vida de uma família, centrada na de dois irmãos, Nicola e Matteo, que apresenta como pano de fundo a história de Itália, desde 1966 a 2003. Uma viagem pela Itália, pela sua história e por tantas histórias mais que se ligam de uma forma fantástica.

(Durante uma viagem à Noruega, durante a sua juventude, Nicola envia um postal a um amigo dizendo "Tudo é belo! ". Muitos anos mais tarde, o amigo pergunta-lhe se continua a acreditar em tal afirmação. Nicola respondeu-lhe que já não acredita é em pontos de exclamação. Eu também nunca acreditei neste sinal, sempre acreditei muito mais nas reticências. E nesta afirmação em particular, há que colocar reticências, muitas reticências.)

(Tenho que aprender italiano, é uma língua linda.)

(E hei-de ir a Itália : )

A Thousand Kisses Deep

Oldboy

15 anos preso e 5 dias para descobrir quem o fez e porquê . Um dos melhores thrillers psicológicos que já vi. Do realizador coreano Chan-wook Park, baseia-se numa manga japonesa de Garon Tsuchiya.

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